segunda-feira, 16 de maio de 2011

BOMBA: Marrone admite que pilotava helicóptero sem licença

 . Foto: Cassiano de Souza/Divulgação
Cantor sofreu acidente de helicóptero no início do mês.
O cantor Marrone, da dupla sertaneja Bruno e Marrone, admitiu em entrevista ao Fantástico deste domingo (15) que costumava pilotar helicópteros, mesmo sem licença. “Eu pilotava lá em cima, não embaixo, decolar, essas coisas. Segurava o manche só, o que não tem problema”, afirmou à repórter do telejornal. O músico sofreu um acidente no início do mês de maio que resultou na amputação de parte da perna esquerda de seu piloto, Almir Carlos Bezerra, e na internação em estado grave de Jardel Borges, primo e secretário do músico, que teve traumatismo craniano. Ouve suspeita de que Marrone estivesse no comando da aeronave no momento da queda, pois, quando do momento do resgate, ele estava sentado do lado direito, lugar reservado ao piloto. “Eu piloto com ele todos os dias, já estou com mais de mil horas de voo”, disse em outra entrevista, para depois afirmar ter exagerado na ocasião. A reportagem revelou também dois vídeos feitos no ano passado que mostram o sertanejo decolando e pousando com o helicóptero.
Após ver as imagens de algo que havia negado minutos antes, o cantor se disse tranquilo, pois a responsabilidade pelo helicóptero seria de seu piloto, que após a investigação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) poderá ser considerado culpado pelo acidente por omissão. “Não fui eu que me deixei ir do lado direito. Quem me liberou foi meu piloto, o Almir. Para mim, tanto faz pilotar do lado direito ou do lado esquerdo, ele falou para eu sentar lá e foi me explicando o que fazer”. O programa noticioso ainda mostrou que o músico tentou fazer a prova teórica para conseguir licença de voo, mas foi reprovado. Ainda assim, mesmo se tivesse obtido sucesso, segundo as regras da agência que regula a aviação brasileira, Marrone sequer poderia tê-lo feito pois nunca concluiu o ensino fundamental. Ele, porém, negou a realização do teste, justificando o documento apresentado pela reportagem com seu nome como fruto de alguma “confusão”.

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